26 de dezembro de 2008

Sobe para oito o número de mortos por "Papai Noel" nos EUA




Subiu para oito o número de pessoas mortas no ataque que um homem vestido de Papai Noel promoveu durante uma ceia de Natal na noite desta quarta-feira (24), em Covina, subúrbio de Los Angeles, nos Estados Unidos.

O homem, identificado como Bruce Jeffrey Pardo, 45, chegou à festa da família da ex-mulher por volta das 23h30. Ele abriu fogo contra os convidados e, na seqüência ateou fogo à casa atirando coquetéis molotov. Ao menos 25 pessoas estavam reunidas no local para celebrar o Natal.

Conforme a polícia, Pardo entrou na casa de um parente da ex-mulher quando uma criança de oito anos abriu a porta achando que o homem vestido de Papai Noel fosse profissional contratado para entreter as crianças.

Com uma pistola, ele atirou no rosto da menina e seguiu atacando os outros convidados. Em seguida, ele ateou fogo ao imóvel, tirou a fantasia e fugiu. Na tentativa de fuga, uma mulher pulou do segundo andar da casa.

Depois do crime, o suspeito foi encontrado morto. Pardo não chegou a ser reconhecido durante a ação, porém seu corpo foi encontrado com um tiro na cabeça na casa do irmão, em Sylmar.

Os bombeiros localizaram os corpos de três pessoas no sótão da casa, logo após controlar o incêndio. Cinco corpos foram encontrados entre os escombros. "Nenhum dos corpos pôde ser identificado ainda. Eles estão muito carbonizados e terão de ser identificados por meio das arcadas dentárias", afirmou o tenente Pat Buchanan à imprensa.

Três pessoas foram internadas com ferimentos. Trata-se de uma menina de 8 anos baleada na cabeça; uma garota de 16 anos baleada nas costas quando tentava fugir --nenhuma das duas corre risco de morte--; e uma terceira, não-identificada, que quebrou o seu tornozelo. Outras três pessoas ainda estão desaparecidas

Para a polícia, o crime foi motivado por uma briga matrimonial. Investigações preliminares indicam que uma das vítimas é a ex-mulher de Pardo, de quem ele havia se divorciado havia pouco tempo, de forma consensual."Não sabemos a conexão, mas sabemos que Pardo tinha problemas matrimoniais e que a casa era de um parente de ex-mulher", afirmou o tenente.


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